Será que este é o ano da
tecnologia holográfica 7D?
Em
alguns lugares, como Dubai e Japão, este tipo de tecnologia já está em
funcionamento e é utilizada em aulas educativas e comerciais dentro de escolas
e shoppings. Uma tecnologia que cresce desde 2014, mas, que ainda não se
destacou no mercado mundial. Isso se dá em parte por requerer uma tecnologia
avançada para ser aplicada e em parte porque ainda não foi desenvolvido um uso
efetivamente comercial em nível de massa, além de ter que lutar contra os
preconceitos que a definem como uma projeção holográfica com efeitos de vento
ou um programa de vídeo sobreposto em 2D. De qualquer maneira, uma nova tendência
já está em movimento e poderá mostrar desde a vida selvagem caminhando entre
nós num formato holográfico em alta definição como em usos médicos para
visualização direta.
A fotografia tridimensional só
é possível graças à propriedade ondulatória da luz. Enquanto o filme da
fotografia tradicional registra apenas a variação na amplitude das ondas
luminosas (ou seja, sua intensidade), a holografia, com a ajuda do raio laser,
pode gravar também as saliências e os vales das ondas, possibilitando produzir
imagens em relevo. Ela foi inventada em 1948 pelo físico húngaro Dennis Gabor
(1900-1979), agraciado com o prêmio Nobel de Física, em 1971, por essa criação.
A palavra vem do grego holos (inteiro) e graphos (sinal ou imagem). Os
elementos principais para produzir um holograma são: uma fonte de luz que se
propague numa só direção, como o laser, e um filme hipersensível. A luz
proveniente do raio laser é dividida em dois feixes: o primeiro ilumina o
objeto, que a reflete sobre o filme; o segundo ilumina diretamente o filme.
Essas duas fontes
luminosas criam o holograma, uma irreconhecível sucessão de faixas e anéis
concêntricos. Quando ele é iluminado, a luz transforma as faixas e os anéis
numa representação tridimensional do objeto fotografado. No início, com exceção
de alguns poucos cientistas, ninguém sabia ao certo o que fazer com a
holografia, devido a um grande inconveniente: ela precisava do laser, tanto
para ser produzida quanto para ser vista. Apenas em 1965 o físico russo Yu
Dnisyuk conseguiu fazer hologramas visíveis sob a luz comum. (mundoestranho.abril.com.br).
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